Os hábitos alimentares saudáveis devem ser estabelecidos na infância. A criança aprende por imitação. Desta forma, se os pais não são “amigos” de vegetais, não é de se admirar que seus filhos também não tenham afinidade com hortaliças. Devemos educar nossas papilas gustativas desde cedo, no entanto o que acontece é que as crianças estão cada vez mais sendo estimuladas a comer alimentos ricos em açúcares, gorduras e sal (aparentemente mais palatáveis).


Para tornarem-se mais atrativas, as saladas devem ser caprichadas e coloridas – com cortes diferentes, diversos tipos de folhas (rúcula, agrião, alface americana, almeirão, escarola, acelga etc.), e possuir alguns ingredientes como, amêndoas, nozes, semente de girassol, gergelim, tomate picadinho, cebola picada, manjericão, frutas, entre outros. Quem não tem alergia ou intolerância à proteína do leite ou à lactose, pode incluir também algum tipo de queijo. Para temperar, utilize azeite sem exagero, ervas, limão, alho picadinho e sal com moderação.
As hortaliças devem estar presentes diariamente em nossas refeições, tanto no almoço quanto no jantar, não necessariamente em forma de salada. Algumas pessoas preferem vegetais refogados ou cozidos. E para quem tem diabetes, as fibras presentes nos vegetais (principalmente nos folhosos), ajudam a controlar a glicemia.
Para que a criança coma vegetais, não se deve fazer trocas ou chantagens, por sobremesas ou algo que a criança goste. Isso passa uma mensagem subconsciente de que as hortaliças são ruins e que está sendo premiada por consumi-las.
O melhor caminho está num acompanhamento profissional vinculado à demonstração de que os pais consomem diariamente e sempre colocar um pouquinho no prato da criança, mesmo que ela não coma.

Adaptado de : “Em dia com a saúde” – Hospital Albert Einstein – Abril/2011

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